vinte e dois e contando
mil setecentas e quarenta e oito linhas cabem naquilo que se supõe.
não estamos buscando por respostas.
faço dos meus fantasmas um paraíso particular pois lá fora não há mais música.
[uma espécie de footloose versão irmãos grimm onde não se pode mais dançar]
só que mesmo aqui, faz silêncio.
teço naquelas linhas qualquer coisa que me aqueça;
[minhas suposições me mantém no controle]
o problema é quando o controle me vira do avesso
e o paraíso se transforma em inferno
o tecido me faz passar frio
e é tudo
aqui
dentro.
o silêncio faz barulho demais;
enquanto do outro lado todo o mundo rodopia
[talvez rápido demais]
tudo que eu tenho aqui são os meus “e ses…”